Agora, neste instante, moradores das zonas residenciais de luxo desta cidade estão em casa com medo da violência que toma conta de qualquer rua, avenida ou bairro desta cidade.
Neste instante, deve haver um número significativo de escolas e comércios fechados por ordem do verdadeiro governo que manda e desmanda nesta cidade, que são as quadrilhas de traficantes.
Estamos todos, independente de qualquer grande cidade deste país, cercados por bandidos. Sejam eles do tráfico de drogas, sejam eles do tráfico de grana pública.
E qualquer que seja a análise que se faça sobre qualquer dos bandidos destas organizações, sejam elas da traficância das drogas ou da traficância de grana pública, chega-se fácil à conclusão de que o grau de periculosidade de ambas as quadrilhas são rigorosamente iguais.
Se dos traficantes de drogas tememos seu poderio das armas e das drogas, dos traficantes de grana pública deixamos de ter serviços essenciais de saúde, educação e? SEGURANÇA que, se fosse eficiente, impediria que os traficantes de grana aterrorizassem a população de bem.
Um Nem da Rocinha ou um Rogerinho 151 representam, para a sociedade, o mesmíssimo perigo de um Sérgio Cabral ou um Sérgio Cortes.
Ver bandidos armados de fuzis de última geração nas ruelas das favelas dá no mesmo que ver desfilando em um luxuoso shopping do Leblon, o pedaço mais caro de todo os estado do Rio de Janeiro, um traficante de grana pública como Sérgio Cortes.
Ambos os casos são tapas profundamente doloridos na cara do Brasil de bem reféns de ambos os bandidos e suas quadrilhas.
Dos traficantes de drogas e suas armas poderosas cobramos de uma polícia sem dinheiro, com carros caindo aos pedaços, despreparadas para o confronto, com salários atrasados e sem equipamentos necessários, por que Cabral e sua turma de delinquentes assaltaram os cofres do Estado.
Dos traficantes de grana, como Sérgio cortes, cobramos da justiça que seja retirado de circulação.
Quando a justiça superior deste país, representada pela caneta e toga imundas de Gilmar Mendes, coloca este traficante poderoso nas ruas e o vemos desfilando tranquilo pelo caríssimo Shopping do Leblon, frequentando o mais caro comércio de beleza do bairro, não nos resta outra alternativa que não engolir em seco a humilhação do tapa numa cara que lutamos feito desgraçados para manter limpinha, da mesma forma como o morador honesto de qualquer favela carioca se subjuga, sem alternativas, para os "soldados do Nem da Rocinha".
Foto postado originalmente no Blog do Lauro Jardim - O Globo