E Jungmann descobre o poder paralelo do tráfico no Rio.

Jungmann precisa tirar a bunda dos ares condicionados dos gabinetes de Brasília, pegar um carro sem seguranças, acionar o GPS em direção à rocinha e tentar subir naquele inferno lá pelas 22hs.

E já faz um tempo desgraçado de enorme que subir na Rocinha, ou em qualquer favela da Rio, OU DE QUALQUER OUTRA CAPITAL DO PAÍS, se tornou um passaporte para uma espécie de Mossul tupiniquim.

Entrar em qualquer FAVELA (comunidade é o KCT ) tornou-se uma tentativa de suicídio ou vítima de um GPS assassino.
Ao que parece, nem jornais o vidente ministro lê.

Se lesse O DIA, ou qualquer panfleto da imprensa sensacionalista e sanguinolenta de qualquer capital deste país, talvez Jungmann já soubesse da existência de "governos paralelos" nas centenas de FAVELAS espalhadas nas cidades brasileiras.

Ou, se quiser menos trabalho, procure saber como anda a violência na sua Recife, cujo poder paralelo é mais violento ainda que no Rio.

O povo, caro Jungmann, já é escravo deste poder antes mesmo da sua própria descoberta socialista.

Esta é uma herança maldita da tal constituição cidadã de Ulysses que transformou bandidos em coitadinhos e o pobre coitadinho refém dos bandidos.



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