Na decisão em que nega liberdade pedida pelos advogados de Dudu Cunha, Moro emite uma decisão histórica em todos os sentidos.
Não se vê nela aquele palavrório jurídico que o mundo leigo comumente se depara quando vê sentenças em longas e chatas páginas, cheias daqueles termos barrocos, quase a representar um hieroglifo encontrado por algum pesquisador desavisado nas ruínas da justiça brasileira.
Seu despacho é claro como água, simples como o português coloquial, porém contundente como uma flecha devidamente envenenada.
Moro dá um cala boca em um número enorme de babacas, com toga, sem toga, da imprensa, fora dela e da constelação de milionários advogados que passaram a ficar muito mais ricos ainda na defesa de ladrões poderosos e suas granas roubadas dos cofres públicos.
Muitos destes cretinos "começaram a descobrir" o real valor da democracia, porém com os olhos trocados de um caolha sem cura.
Dominar as técnicas da escrita, associando-as à uma inteligência congênita é o perigo que enfrentamos atualmente nestes períodos sombrios em que um bando de ladrões está fazendo de tudo um pouco para enfiar a Lava Jato em um saco qualquer da história para que saiam livres, leves, soltos e COM A GRANA ROUBADA DOS COFRES PÚBLICOS à disposição, para gastarem livremente em paraísos fiscais ou em diamantes, como fez Cabral.
A história conviveu com analfabetos da língua, com analfabetos morais, que sob o discurso da democracia quase acabam com o mundo.
Tome-se Hitler como exemplo. Um analfabeto clássico, mas inteligente o suficiente para quase conquistar grande parte do planeta, falando em nome da democracia.
Mas nós, tupiniquins de Banânia, temos um exemplo caseiro para chamar só de nosso.
LuLLa, analfabeto de pai e mãe, capaz de ler um livro de ponta cabeça (????), que mal sabe assinar o nome, dominou este país com seu discurso cretino, mas "sempre em defesa da democracia", por quase 20 anos.
A história nos mostrou quem era Hitler e a Operação Lava Jato vai, aos poucos, desconstruindo a história mentirosa do Operário que representava a salvação nacional e que, hoje, dado o volume de provas, corrobora todos aqueles que, lá trás, chamavam este vagabundo de ladrão.
A decisão de Moro é quase histórica.
Para que ela seja efetivamente considerada como capítulos de nossa história será necessário que todos estes bandidos sejam enfiados em cana, não somente pelo que roubaram, mas pelo mais grave dos crimes que cometeram que é o ASSALTO À DEMOCRACIA.