Uma cena superior patética.

Ao lado de 3 bandidos da nação a dona Carminha cita Rui Barbosa dizendo que "a lei é a divisória entre a moral pública e a barbárie".
Com todo direito cabível Rui deve ter se revirado em seu túmulo.

De seu lado esquerdo um presidente sub-júdice esperando o fim do mandato para ser enfiado em cana, por que se livrou dela com a ajuda de parlamentares safados e do mesmo supremo que deveria fazer cumprir a frase de Rui Barbosa, mas preferiu se postar de joelhos diante de mais um bandido que agride a democracia usando ainda a faixa presidencial.

Disse mais a dona Carminha:


"Pode-se ser favorável ou desfavorável à decisão judicial. Pode-se procurar reformar a decisão pelos meios legais e nos juízos competentes. O que é inadmissível e inaceitável é desacatar a justiça, agravá-la ou agredi-la."

Bem a seu lado, tornando imunda a faixa presidencial, está um representante legítimo dos que desacatam a justiça. Dos que fazem pouco das Instituições. Dos que riem da justiça que dona Carminha representa em seu máximo grau.

Me repugna o cinismo de nossas autoridades.
Me enoja a cara de pau quando encadeiam belas palavras para enaltecer uma justiça que estupram impiedosamente nos escurinhos dos conchavos.

O STF, da Carminha, carrega nas togas uma imensa dívida na divisória entre a moral pública e a barbárie.



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