Estadão: Desde quando berrar "vai soltar o LuLLa" é agressão?

É impressionante como, sob o argumento de defesa da "democracia", a imprensa ataca de forma vagabunda essa mesma democracia.
A primeira pergunta que se faz necessária é:
O que é protesto e o que é "agressão"?

Antes de responder à esta pergunta tipo "ser ou não ser, eis a questão", cabe relembrar o que diz a nossa Constituição:


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

E assim a pergunta de fundo:

Onde existe agressão quando uma passageira, revoltada, pergunta para o chefe do Compadrio Superior se ele "vai soltar LuLLa também"? E quando se pede "Fora, Gilmar!!!!"?
Assisti aos dois vídeos publicados sobre o assunto e não há, repito, NÃO HÁ, nenhuma agressão ao advogado superior de bandidos famosos.

O que houve, longe de ser qualquer tipo de agressão, foi o protesto de pessoas que não aguentam mais as putarias que ele anda cometendo na Porcaria Superior.
O protesto dos passageiros do voo pode ser lido, guardadas as devidas proporções, em milhares de textos produzidos por gente da área, com e sem nome no mundo jurídico, tecendo duras críticas ao comportamento sujo de Gilmar.
Não se deve esquecer a reação indignada e bem posta de Barroso diante de mais uma putaria que este cretino armava na corte durante uma sessão de julgamento.

Para o Estadão "o ataque das sentinelas da moral e dos bons costumes", ato de "cidadania primitiva" deveria ser feito com tapetes vermelhos e cravos ou rosas nas mãos dirigidos a quem despreza o devido e necessário respeito para todos aqueles que pagam seu majestoso salário.

Sinceramente, Estadão?
Foi pouco e educado demais para meu gosto. Ele deveria ter levado, pelo meio das fuças, como aquela bengalada histórica levada por Dirceu de um velho senhor.

Respeito, Estadão, é uma via de mão dupla.

Quando à defesa do canalha Lindeberg, fazer o quê?

A imprensa sempre dá ao petismo a primazia de fazer o que bem entende e, durante muito tempo, a população assistiu ordeira e pacificamente as atitudes criminosas destes vagabundos.
Chega, né Estadão?

Eles tem sim que ser cobrados, achincalhadas, xingados e ser impedidos de andar tranquilamente pelas democráticas vias de nossas cidades. E isso pode ser feito sem a necessidade de agressões físicas, como a que eles estão cansados de praticar. A não ser, claro, que provoquem. Caso isto aconteça a porrada tem é que comer solta mesmo.

E isso, Estadão, também faz parte da democracia.



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