Vamos nos acostumar com a falta de vergonha nas fuças?

Esses caras acham que somos trouxas. Acham não, eles têm certeza.
Eles querem, não é de hoje, que nos acostumemos com a falta de vergonha nas fuças que algumas autoridades empunham em público para justificar as suas safadezas.

Um presidente da república receber um empresário "falastrão", mesmo que seja um dos maiores do país NÃO É UMA OBRIGAÇÃO. É uma deferência. Mas não na calada da noite, com entradas furtivas pela garagem para não ser visto e em horário fora do expediente normal, situação que se exige diante de assuntos mais complexos. E mais anormal ainda é a preocupação deste mesmo presidente se o empresário foi ou não visto entrando pela garagem de sua residência oficial (alguém viu você?). Seria normal receber um empresário classificado como "falastrão" em agenda pública e de preferência com um séquito de colaboradores.

Um senador da república é grampeado em conversas com um magistrado da corte superior em tratativas vagabundas para dar aval à uma estratégia sua de melar a Operação Lava Jato através da Lei de abuso de autoridade, e este magistrado se compromete a fazê-lo, como se fosse esta uma de suas atribuições constitucionais, e ainda mais com um quase réu que vai julgar em 5 processos naquela corte superior.

Deputados e senadores usam e abusam da roubalheira meticulosamente arquitetada nos cofres da nação e se defendem, acintosamente, dizendo que tudo não passa de simples caixa 2 e que a grana roubada foi limpa na corte eleitoral superior e, portanto devidamente legal, aliás, corte superior esta presidida pelo magistrado grampeado que anda se refestelando em convescotes com a classe bandida dos políticos já incriminados.

Jornalista famosos contam estórias da Carochinha, usando um inteligente malabarismo verbal, na tentativa vagabunda de salvar os seus bandidos de estimação, sem se importar com o fato escabroso de que acabará por salvar também os bandidos originais que durante anos transformou este país numa república de assaltantes poderosos dos cofres da viúva. E ainda partem para ofensas gratuitas dirigidas aos que deles discordam, classificando-nos de forma pejorativa, cínica, agressiva e descabida, como se do lado de cá não existisse inteligência viva com capacidade de analisar os fatos assistidos e vistos.

NÃO SOMOS TROUXAS, senhores.
Do lado de cá tem muita gente boa que sabe pensar e analisar, sem se deixar levar por cretinos de ocasião.
Tal estratégia funciona com os adoradores de LuLLa e do Petismo ladrão.
Com a gente não, camarão!!!!!!

Se há jumentos nesta triste passagem da vida nacional, creiam os senhores, eles não estão do lado de cá.

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