Mesmo sem a gravação o que resta de provas é suficiente.

Não importa o ladrão. O que importa é o roubo de nossa grana.

Não há qualquer dúvida sobre a participação direta de Temer nas falcatruas que já anda a encher o saco de todos os brasileiros honestos desta nação.
Não há dúvidas também, que sua situação não permite que ele continue à frente dos destinos da nação.

Suamos para tirar uma vagabunda da mesma cadeira. Não é justo que tenhamos que fazê-lo de novo, sendo obrigados a passar pela ladainha madorrenta de um processo de impeachment. Mais um.

Temer deveria ter a grandeza de saber que seu reinado chegou ao fim. Metido a jurista e constitucionalista ele sabe, como ninguém, a extensão e a gravidade dos erros que praticou.

Não se admite ingenuidade, infantilidade ou falta de experiência de um político bastante experiente como Temer ao receber um sujeito enrolado em falcatruas como Joesley, na calada da noite, no segredinho de garagens e em conversinhas fora da agenda de um presidente da república, ainda mais sobre temas explosivos e investigados onde de um lado está a justiça que deve ser feita e um bando de cretinos que querem calar a justiça.

A conjuntura dos fatos permite presumir que a conversa de Temer com Joesley é apenas mais um capítulo desta sórdida história escancarada pelas investigações feitas pela Operação Lava Jato.
Temer e Joesley são mais dois personagens deste intrincado grupo de bandidos que comprovadamente assaltaram os cofres públicos.

Não há desculpas para o que Temer fez estando no exercício da Presidência da República. Não teria mesmo até se estivesse fora dela. Que dirá em pleno exercício do mandato e em dependências oficiais do governo brasileiro.

Não há desculpas que satisfaçam, neste caso, reconsideração por parte dos brasileiros e das instituições.

Temer tem de sair.
É o mínimo que se exige diante do que já se sabe.

Não é apenas esta, mas o conjunto de toda a obra construída por Temer que exige sua saída.



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