Atestar veracidade sem o equipamento e o arquivo originais é, no mínimo, precipitação.

Não sei já disse aqui. Tenho certeza que disse lá no GENTE DECENTE.
De qualquer forma, vamos lá.

Tenho dois hobbies por paixão. Edição de imagens (Photoshop) e edição de áudios. Sou um autodidata em ambos os casos. Tudo o que sei aprendi sem cursos.
Quanto à edição de imagens estou, atualmente, desenvolvendo produtos (camisetas de malha) em imagens 3D para impressão direta em tecido que em breve estará à venda em uma loja virtual. Meus trabalhos estão acima de muitos dos que já vi e também muito abaixo dos grandes profissionais de edição de imagens mundialmente reconhecidos.

Quanto ao áudio a brincadeira que gosto de fazer com dois programas que sou apaixonado (Sound Forge e o Fruity Loops Studio ) consiste na brincadeira de pegar músicas famosas (3, 4, 5 e às vezes até mais), separar seus canais e criar uma nova composição a partir delas.
Não sou perito, mas sei que para se analisar a veracidade de uma gravação duas coisas são necessárias:

1) O equipamento usado na gravação
2) O áudio original no equipamento de gravação.

Sem isso, como disse Ricardo Molina no texto da Folha onde um perito "atesta" que houve edição, é no mínimo precipitação.

Um tipo de gravação como este, também dito por Molina, sofre várias influências, tais como:

1) Qualidade do gravador
2) Movimentos de quem grava
3) Colocação do equipamento de escuta (está preso ao corpo ou solto dentro de um bolso)
4) Ambiente de gravação
5) Distância do equipamento de quem está sendo gravado.

Ora, foi dito pelo próprio perito que o áudio é de baixa qualidade e, só este motivo, deveria ter sido levado em conta, como foi por Molina, para declinar de fazer tal avaliação.

Somente o equipamento original COM A GRAVAÇÃO poderá atestar se houve ou não adulteração.
Uma simples mexida no paletó ou um se ajeitar (barulho ouvido intermitentemente na gravação publicada) podem afetar e muito o conjunto gravado.



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