De @GenteDecente para @Pontifex (Papa Francisco)

Lamentável!
Profundamente lamentável, para ficar no mínimo, a decisão de sua Santidade em adiar a visita que faria ao meu país em 2017, afirmando que o Brasil atravessa "um momento triste".
Não seria neste momento, estando sua Santidade certa ao afirmar "nosso momento triste", observados os fundamentos da fé cristã, em que mais se faria necessária a visita do sumo pontífice da religião seguida por mais de 60% da população brasileira, para receber de sua Santidade palavras de conforto e de fè?
Por que privar de sua Santa Presença, uma nação que lhe recebeu com tanto carinho, admiração e fé quando de sua última visita?

Fica para nós católicos a clara intenção de sua Santidade em ultrapassar os limites da fé e dos ensinamentos trazidos pelas Santas Escrituras para ingressar no perigoso mundo da política irresponsável que tanto mal faz às religiões e também à política, esta mesma que em nosso país está indo, com o auxílio fiel de uma democracia que se quer forte, dormitar nos xilindrós de nossa República.

E que momento triste é este que passamos, sua Santidade?

Antes de refutar, de forma veemente, Vossa afirmação, recordo ao eminente Pontífice que desde junho de 2013 multidões de brasileiros alegres, responsáveis, ordeiros, pacíficos, ocuparam ruas, praças e avenidas de todas as nossas grandes cidades em busca de alcançar a graça que alcançamos, "neste momento triste", que foi a de tirar do comando de nossa sofrida e jovem nação uma quadrilha de assaltantes profissionais que, sob a desculpa de "estar protegendo os mais pobres e os mais oprinidos", quesito fundamental da fé Cristã, assaltou os cofres da nação para enriquecimento de poucos em detrimento de muitos.

Que momento triste é este que vivemos, Sua Santidade, em que uma nação reafirma sua plena democracia quando retira de seu comando um bando de mentirosos, falsários, ladrões que levou nosso sofrido povo, PRINCIPALMENTE OS MAIS POBRES, a lamber o meio fio do desemprego?

Que momento triste é este que vivemos, Sua Santidade, em que uma nação em uníssono declara, de forma cabal, não querer mais ser governados por trapaceiros que fraudaram criminosamente as contas públicas da nação para beneficiar a si próprio e aos apaniguados do poder?

Que momento triste é este que vivemos, Sua Santidade, quando uma nação, POR MEIOS PURAMENTE DEMOCRÁTICOS, consegue seus objetivos sem uso de meios violentos?

Se o tal de "momento triste" a que se refere Sua Santidade se deve ao fato de que os verdadeiros ladrões da pátria ainda não estão devidamente enjaulados, estamos de pleno acordo.
Se o tal de "momento triste" a que se refere Sua Santidade se deve ao fato de que levaremos décadas para retomarmos as mesmas condições de vida de nosso povo de anos vividos antes da chegada desta quadrilha ao poder de nossa nação, estamos de pleno acordo.

Caso contrário, lamentamos profundamente, como dito, a vossa decisão.
Lembro ao Sumo Pontífice que os católicos não precisam de igrejas, de padres, de templos suntuosos e de Papas irresponsáveis.


"O Reino de Deus está dentro de Você e a Sua volta; nao em prédios de madeiras ou pedras. Rache uma lasca de madeira e Eu estarei lá. Levante uma pedra e Me encontrarás", nos disse Thomé em seu evangelho.

Em verdade, Santo Padre, nós brasileiros também nos sentimos tristes com a desgraçada Teologia da Libertação. Nos sentimos tristes com padrecos que usam a Santa Homilia como pregação política de um partido. Nos sentimos tristes quando vemos integrantes de nossa amada fé cristã participando de atos nada democráticos usando o povo humilde como massa de suas manobras.

Espero, sinceramente, que seu coração seja tocado pelos ditames da fé cristã e pela irrestrira obediência ao que nos ensina as Sagradas Escrituras e que Sua Santidade deixe de lado a politicagem rasteiras para assumir a sua responsabilidade de Sumo Sacerdote da religião que, como dissemos, é abraçada péla grande maioria de nosso povo.

Que Deus e Cristo Lhe ilumine!

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