Brincando de soldadinhos de chumbo. Vai dar merda.

O problema da insegurança no Rio de Janeiro começou no governo Brizola (91-94 - segundo mandato) com a favelização do estado.
Usando o falso argumento da "exclusão social" Brizola permitiu que o Rio de Janeiro se transformasse numa ilha cercada de favelas por todos os lados e deu fim, hoje sabe-se os motivos, na SSP - Secretaria de Segurança Pública.

Piorou mais ainda no governo de Nilo Batista (94-95 - após renúncia de Brizola) que proibiu a polícia militar de subir nos morros ou entrar em favelas.

Depois destes dois desastres veio o desastrado governo de Marcelo Alencar (95-99) e foi piorando com a eleição de Garotinho, depois Benedita da Silva até chegarmos ao ladrão Cabral.

FATO 01
Em 1998, em desagravo pela morte do chefe do tráfico, realizou-se uma "salva de tiros" na favela da Rocinha e, PELA PRIMEIRA VEZ, se viu um fuzil AR-15 nas mãos de traficantes.
A PM e a Civil só vieram a ter armas deste tipo em 2000.

Como se pode retirar dos fatos históricos, a falta de segurança no Rio de Janeiro e também em outras cidades Brasil a fora é uma obra de muitas mãos, porém sempre comandadas pela mão política.

Há de se destacar o papel da justiça atualmente, que parece oferecer mais proteção aos bandidos do que para a população dita do bem.
A polícia prende pouco, haja vista os vários estudos que atestam os números irrisórios de crimes que são desvendados, e quando prende a justiça solta sob a balela da tal presunção da inocência e só mantém bandido preso quando a periculosidade do marginal é tamanha que impede, sem corar as faces, que seja solto.

FATO 02
As forças armadas já estão nas ruas desde 1992 e teve seu ápice com a espetaculosa "ocupação" do Complexo do Alemão, transformada em show televisivo pelas emissoras de TV, transmitindo em tempo real os voos rasantes dos helicópteros da polícia.

Portanto, não é de hoje que se tem a presença das Forças Armadas, instituição que goza de maior respeito, dentre todas as outras, junto à população, sendo usada para limpar a ineficiência da segurança que se pratica neste estado desde o desgoverno do senhor Brizola.

E cabe então perguntar:

1) Se desde 1992 as Forças Armadas vem sendo usadas para esconder a incompetência da política de segurança pública que vem sendo adotada desde Brizola, por que a segurança do Rio chegou ao estágio atual?

2) Se desde 1992 as Forças Armadas vem sendo usadas para esconder a incompetência da política de segurança pública que vem sendo adotada desde Brizola, por que diabos resolveria agora?

O ladrão Temer, como todos os governadores deste falido e doente estado, resolveu, também eLLe, brincar de soldadinhos de chumbo.
E o mais lamentável nesta história imunda é aceitação passiva de nossas Forças Armadas em participar desta pantomima emprestando sua enorme credibilidade para governantes incompetentes, corruptos, chefes de quadrilha e grandes responsáveis pela falência total, não só do Rio de Janeiro, como de qualquer outra grande cidade deste país.

Lamento informar:

NÃO VAI DAR CERTO.

Não vai dar em nada por que se trata de decisão politiqueira, midiática, atabalhoada, sem planejamento algum e que foi idealizada por um ladrão safado que tem a pretensão de querer se reeleger usando o caríssimo bem da segurança pública exigida por uma população refém de todos os tipos de bandidos.

Não vai dar em nada por que a justiça que se pratica neste país, e por extensão no Rio e nos estados, é a justiça que dá até mesmo para réus confessos, ora vejam, o direito à presunção de inocência.
Não vai dar em nada por que há vários "Gilmares Mendes" enfiados em juizados e ministérios públicos, sempre à postos para soltar bandidos presos pela polícia.

Não vai dar em nada por que as polícias perderam autoridade, seja pela presença dos bandidos de farda, seja pela ausência de leis que lhes reforcem a autoridade.

E, por fim, não vai dar em nada por que o exemplo vem de cima.
Quando se tem um presidente, ministros importantes, figuras de peso da estrutura de poder, coronéis de partidos políticos, parlamentares de várias esferas e juízes superiores confundindo público e privado e participando de quadrilhas de traficantes de grana pública, assaltantes dos cofres públicos e trombadinhas do direito, é a bandidagem que faz a festa.

Não é só o Rio de Janeiro que merece uma intervenção irrestrita que tire do poder os vagabundos e meliantes com poder.
É o Brasil que anda a merecer uma faxina geral e irrestrita, a começar pelo meliante com faixa presidencial, se estender pelos bandidos com broche de parlamentar, pelos canalhas de toga, mequetrefes ou não, e terminar faxinando a porcaria gestada por Ulysses em 1988.

Diante do cenário atual somente uma intervenção militar no Brasil poderia terminar com este puteiro em que se transformou esta nação.
Não há, com estes vagabundos no poder e com um povinho de merda como este que temos, outra saída.



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