Carminha disse não. E se fosse o ladrão-mor do Brasil?

Maluf é a prova viva do escárnio que a justiça esfrega nas fuças dos que não tem poder, dos pobres, putas e pretos que não tem acesso nem mesmo a um "adevogado" mequetrefe de porta de cadeia, que dirá a um Kakay.

DUAS DÉCADAS! Isso mesmo. DUAS DÉCADAS para que a justiça encerrasse a conjugação do verbo malufar, novo verbete utilizado para designar o que Temer e sua quadrilha fazem com maestria.

Ao ver Maluf quase paraplégico ontem, lembre que a pouquíssimo tempo atrás o mesmo Maluf, todo sereplepe, rasgou elogios ao ladrão Temer e sua quadrilha.
Claro, ninguém mais que maluf conjuga com tanta maestria o verbo malufar.

Maluf é, portanto, o exemplo de justiça que temos, não é de hoje, e que impera numa suprema corte que se esmera no palavreado rebuscado, que chafurda nas mordomias do cargo, que passeia indiferente ao execrado inflar de egos, mas que não julga e quando o faz, faz mal.

Comemorar a prisão de Maluf? Não vejo nenhum motivo.
Sua prisão tardia e a decisão de Carminha só provam que poderosos tem à sua disposição uma justiça de merda.
Um justiça injusta.



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