No início deste texto vou citar 4 frases e depois sigo.
Meu pai:
"O sujeito que nasce canalha, morre canalha. Ele pode até disfarçar a sua canalhice. Mas um dia ela aparece por que está no sangue."
Nelson Rodrigues 1 (dando razão ao meu pai):
"No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte."
Nelson Rodrigues e sua premonição:
"A ideologia que "absolve e justifica os canalhas" é apenas o ópio dos intelectuais."
E a quarta e última dita pelo filósofo LuLLa:
"Eu aconselho vocês a lerem as peças para me defenderem, como o Reinaldo Azevedo está fazendo. Ele todo dia fala "Eu li. Eu li o processo". Eu não peço para dizerem que eu sou inocente, não. Peço que vocês leiam. E se acharem uma vírgula de culpa, por favor, me telefonem. É só isso."
Nelson Rodrigues e meu velho e saudoso pai estavam cobertos de razão e me fazem ter os seguintes questionamentos:
1) Você imaginaria que um dia este senhor fosse usado por LuLLa, o maior ladrão do Brasil, para se defender?
2) Você imaginaria que um dia este senhor fosse defender com unhas, patas e dentes um governo corrupto como o do senhor Temer?
3) Você imaginaria que um dia este senhor se tornasse um dos maiores inimigos da operação que está tentando limpar esta nação?
Tenho absoluta certeza de que, como eu, você responderá um sonoro não.
Caímos no conto vigarista de um canalha enrustido que deu as caras quando seus ladrões de estimação caíram na garras da lei.
E, como todo canalha que se preza, executa a tarefa de livrar da lei os bandidos inimigos para conseguir livrar os bandidos amigos.
Author: Unknown
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