O ladrão troca o delega e o general acha que tudo tá legal.

O ladrão presidencial se livrou da investigação do cometimento de crime grave por que metade do congresso pertence à alguma quadrilha e por que o judiciário resolveu baixar a cabeça, levantando a própria toga para mostrar as bundas reais e vassalas de seus ministros.

E o General acredita que tudo está legal.

O ladrão presidencial troca o delega que deveria investigar a quadrilha e põe em seu lugar alguém que se sente honrado em ser cupincha dos Sarneys e que, por sua vez, coloca em posto chaves da polícia delegas "políticos" que há muito deixaram de ser policiais. Todos com um único compromisso:
ALIVIAR A BARRA DAS QUADRILHAS. Inclusive, e PRINCIPALMENTE, da quadrilha presidencial.

E o General acredita que tudo está legal.

Os ladrões do Congresso arquitetam, noites, dias e madrugadas, meios de se livrarem da justa punição pelo que roubaram. Todo dia sai, entre medidas necessárias, algum jabuti para livrar bandidos de irem em cana.

E o General acredita que tudo está legal.

Bandidos do congresso estão caçando quem os investigou como polícia que caça bandido, como se suas excelências fossem a virgem mais pura do paraíso, quando não passam de prostitutas da grana pública.

E o General acredita que tudo está legal.

O militar do exército quando atinge seu primeiro posto do oficialato do exército brasileiro, faz um juramento curtinho, mas significativo, que diz:

“Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial do Exército Brasileiro e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria!”.

Pergunto ao Eduardo Villas Bôas, comandante máximo do exército:

QUE PÔRRA DE PÁTRIA É A TUA?



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