Não há solução. Ou melhor, há apenas uma.

Nunca, na história deste país ( parafraseando o canalha geral da nação ) nossa democracia correu tantos riscos.
E digo isso com a experiência de ter vivido a implantação e a vida do REGIME MILITAR no Brasil.

Quando ele, o REGIME MILITAR, nasceu, em 1964, eu tinha 11 anos e já ajudava meu pai com a Rede Legalidade do Brizola. Aos 15 militava no PCB, através da UNE.
Quando terminou, em 1985, eu tinha 32 anos. Vivi, pois, parte da minha infância, toda a minha juventude e o início da minha vida adulta sob a vigência do Regime Militar.

Participei, em todo este período, dos principais movimentos realizados nas grandes cidades brasileiras que pediam a volta da democracia. A passeata dos 100 mil, o Comício das Diretas, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade e todas as outras que caracterizaram a luta pela volta da democracia, como por exemplo a Festa do Dia do Trabalhador que era comemorada no Rio Centro, quando uma bomba explodiu no colo do capitão Wilson Dias Machado.

Se naquela época grupos comunistas, financiados por Cuba e Rússia, planejavam a tomada de poder pela força, praticando assaltos, sequestros a atos de terrorismo, nos dias atuais são os bandidos que querem, usando as falhas de nossa democracia, transformar esta nação em um paraíso de ladrões.
E contam, para isso, com bandidos não menos poderosos, instalados confortavelmente nos mais altos escalões da justiça brasileira.

Esperar que os tais "representantes da nossa democracia", democraticamente eleitos pelo voto direto, consertem esta putaria que se instalou neste país é o mesmo que esperar pacientemente pela descida de Noel de seu trenó. É acreditar na honestidade de LuLLa, na inocência do ladrão Temer e na imparcialidade de Gilmar Mendes.
Se depender destes canalhas, seremos uma eterna ilha dos piratas. Um covil de bandidos safados que estão empurrando a conta de seus roubos no lombo de cada trabalhador, de cada brasileiro honesto desta nação.

Não há, desta origem, solução à vista. Os bandidos, após a deprimente atuação da turma da dona Carminha, que submeteu nossa Suprema Corte à uma humilhação sem precedentes, estão, como diria a garotada, muito afim de piorar tudo o que aí está, somente para não pagarem pelos crimes que cometeram.

Há, no entanto, uma, de apenas duas soluções possíveis, que poderiam começar a consertar este país.

Ou o povo toma as ruas, invade as casas legislativas e o STF, promove uma quebradeira geral e dá um basta na sacanagem.
Ou as Forças armadas tomam para si a responsabilidade de por as coisas em seus devidos lugares.

Estou incitando a violência? Claro que sim. Se for para acabar com esta putaria, que tanto nos envergonha, até participo por que acredito ser uma violência democrática.
Violência de verdade é manter um ladrão na presidência da república que se mantém no poder usando os já arrombados cofres da nação para escapar de seus crimes.
Violência de verdade é um senado salvar um safado cujas provas do crime cometido afrontam a dignidade da casa e os mínimos preceitos legais.
Violência de verdade são as decisões nojentas e cretinas de ministros da Suprema Corte.
Violência de verdade é uma câmara de deputados vendendo seus votos para salvar um bandido presidencial em troca de merrecas ou de novas possibilidades de meter as patas imundas nos cofres da viúva.
Violência de verdade é o estupro criminoso de nossa democracia por ladrões que deveriam estar em cana.

Não, para o presente momento, nenhuma outra solução democrática possível.
Até por que os principais responsáveis pela manutenção e crescimento de nossos princípios democráticos optaram pela bandidagem e bandidos, não praticam a democracia.

Eu, por ter vivido o Regime Militar, opto pela segunda.



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