A "Víbora" tomou posse cercada e aplaudida por bandidos.

Um número considerável de procuradores rotulam a dona Raquel pela carinhosa classificação de víbora.
Ora se uma, duas, três ou até mesmo 10 (sendo condescendente) pessoas classificam outra pessoa desta forma pode-se crer que alguma picuinha pessoal seja a razão para assim proceder.
Mas quando um número importante de pessoas desfrutam da mesma opinião, há que se parar para pensar.

Meus dois neurônios que continuam funcionando, mesmo que precariamente, não consegue se desgrudar da imagem da entrada da "víbora" no bunker do chefe da quadrilha pmdebista na calada da noite, sem agenda, meio que à moda Joesley.
Ora, se tivesse recato não iria, principalmente para não despertar as suspeitas que acabaram por sendo palco de criativas doses de imaginação. Mas a víbora foi.

Na posse, um discurso meio Mujica, isto é, meio Carminha na posse.
Sua figura meio macabra vestida de luto, me pareceu prenúncio de morte por inaninação da instituição que vai presidir. A não ser que, mais à frente, ela apresente uma fita com os diálogos possivelmente nada republicanos que manteve com o chefão da quadrilha na calada da noite.

Não citou a Operação Lava Jato em momento algum, mas foi endeusada por repetir, por 7 cansativas vezes, a palavra corrupção. Convenhamos, é pouco.
Renan 13 Processos Calheiros "defende mais o combate à corrupção" que a dona Raquel Dodge. Eunício também. Temer, o chefe de quadrilha, então nem se fala.

O certo é que a "víbora" por tomar apenas dois caminhos, agora que tem a posse das chaves da PGR.

1) Ela se assume víbora para 99% dos brasileiros cansados de tanta putaria somente para salvar Temer e sua quadrilha

ou

2) Ela se torna uma víbora para os ladrões de Temer e para o próprio, realizando o desejo de 99% dos brasileiros cansados de tanta putaria.

Algo, em meu peito, me incita a crer que a "víbora"  escolhida pela "víbora Raquel" nos fará sentir saudades fervorosas do merda do Janot.



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