Tudo o que se ouviu de viva voz é grave. Muito grave e expõe, de vez, o mais alto posto da nação.
Não foi, sem dúvida alguma, uma destas conversas chamadas convenientemente de republicanas.
Se assim fosse, teria feito parte de sua agenda, com a presença de outros personagens de governo e nunca, jamais, realizada no silêncio de uma quase madrugada, com furtivas entradas pela garagem, predisposição clara de se manter a coisa toda sob segredo.
Na conversa desfilam crimes cometidos pelo visitante. Relatam-se queixas deste ou daquele ocupante de cargo público. Revela-se a compra de apoios e parlamentares. Revela-se intenções de se obter facilidades junto aos órgãos governamentais e, por fim, revela-se o desejo conjunto de matar a Operação Lava Jato.
Tudo muito grave. Tudo muito sujo. Tudo vexatório.
Um presidente da república recebendo para conversas imundas, numa das sedes oficiais do governo, um investigado por vários crimes e se omite. Pior, em alguns momentos parece mesmo concordar com o que diz seu interlocutor.
Tivemos nos últimos anos 2 presidentes da república enfiados na lama da corrupção. Se esbaldando na grana fácil enquanto mentirosamente gritavam a defesa de um povo oprimido que, pela primeira vez na história deste país, segundo eLLes, estavam sendo atendidos.
Ouvimos inúmeras vezes a ladainha de LuLLa, com seu linguajar de porta de botequim, a arrostar coisas como povo comendo picanha pela primeira vez, comprando em shoppings das zelites e viajando pelo mundo graças aos governo do petismo. Esse era o discurso para fora. O que era dito para dentro estamos assistindo abismados.
Tivemos a arrogância de uma "presidenta" burra, mas prepotente. Incapaz mas arrogante. A mulher mais honesta e mais capaz de que se tinha notícia desde a descoberta infeliz desta nação. Hoje sabemos o que ela fez.
Temos agora um presidente letrado, professor de direito constitucional admirado, "político probo" e que também ele se refestela na baixa política e na grana fácil e suja que rola nos subterrâneos neste país desde a chegada do petismo ao poder, com uma dose de profissionalismo de fazer inveja.
Três "distintos personagens da política". Três ladrões vagabundos do subterrâneo da safadeza.
Se o projeto de poder petista era a tônica para lutar e aspirar voltar ao poder era e é o que mantem essa gentalha ansiosa por voltar, Temer, ao contrário, tem diante de si, a reclamar de sua consciência, a perfeita noção, constitucionalista que é, do mal que está fazendo para a constitucionalidade da nação, para as mínimas exigências da manutenção do pleno estado de direito, tão cobrado ultimamente, e para a nossa ainda frágil democracia.
VAZA, Temer.
Faça este favor à sua biografia e ao Brasil.
Não prolongue esta vergonha que hoje toma conta de cada brasileiro que pena nas filas do desemprego ou nas empresas de restrição de crédito.
Não prolongue esta agonia de vermos nosso País na situação em que se encontra.
Seja Nobre, Sr Michel Temer e noz livre de sua incômoda presença.
VAZA TEMER!
Por favor.
Pelo bem do Brasil.