Quer saber? Estão certíssimos.
Do jeito como foi vendida a sua necessidade e o terrorismo com que foi feita a sua divulgação deste necessidade, a coisa cheira a sacanagem.
O Sindicato dos Auditores da Previdência comprova que o tal gigantesco déficit não passa de conversa mole. Esse é o ponto um da questão.
Mas tem mais.
Quem deveria ser a prioridade da reforma?
Os pobres assalariados da iniciativa privada que, chegando ao final de sua vida profissional ganhando, por exemplo, R$ 10 mil vê sua aposentadoria reduzida à menos da metade, após trabalhar séculos e séculos amém.
Do outro lado da fronteira um punhado de funcionários públicos de todas as carreiras se aposentam com o último salário recebido, SEM DIMINUIÇÕES, e trabalhando muito menos tempo.
Dentro deste mesmo lado da fronteira está uma casta superior ganhando salários nababescos na ativa, magistrados e políticos, que também se aposentam com seus vencimentos últimos.
Diversas destas categorias já escaparam da degola da reforma proposta por Temer.
Vai falta pouco para que, mais uma vez, sejamos nós, aposentados da iniciativa privada, que vamos ser jogados na miserável aposentadoria que nos cabe de há muito.
Quer dizer: Mais uma vez vamos pagar a conta de um déficit que existe sim, mas não aterrador como se propala.