E Molina caga na sua reputação e mergulha na lama.

"Eu entendo que o senhor assistente técnico de defesa, na ânsia de ajudar, tenha esquecido a metodologia e a boa técnica pericial. Um perito não pode citar “provavelmente”, “possivelmente”. Ele tem que ser afirmativo.

Ele diz que, analisando o perfil das ondas, há indicação de que a gravação poderia ter sido manipulada. “Poderia” não tem validade. Ou ele declara que é ou que não é. Diz que “o mais provável é que houve extração de trechos da conversa”. Ou a conversa aconteceu e foram omitidos alguns trechos ou não. Não existe isso de afirmar o “mais provável”. Como perito forense, tem que ser exato. Dizer que é mais provável que houve edição é uma ilação, isso não é uma perícia — argumentou o professor. — A fita (o áudio) é boa e serve como prova."

GEORGE SANGUINETTI

"Gravações desse tipo não são descartáveis. Só são descartadas quando ela são ilícitas. A prova não tem edição. O que tem de audível já dá um profundo mergulho no Código Penal,"

NELSON MASSINI

Da Revista PEGN



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