Uma nova régua para inocentar canalhas.

Imagine a seguinte situação:

Você vai se candidatar a um cargo eletivo. Para isso, precisa fazer CAMPANHA.
Aí você procura um empreiteiro e lhe pede grana.
O empreiteiro responde que só tem disponível grana roubada.
Você diz que não. Que quer grana limpa.
O empreiteiro diz: procura outro.
Você insiste. O empreiteiro repete que só tem grana roubada.
Aí, você depois de tanto recusar, aceita.
Passada a eleição, VOCÊ ELEITO COM GRANA ROUBADA, ignora a grana roubada que recebeu e não dá contrapartidas para o empreiteiro.

E assim essa conduta, segundo a nova régua cretina de medir canalhas, é suficiente para que você saia limpinho da história.

Ora, você recebeu vantagens. Se elegeu com a ajuda destas vantagens, mas não dá nada em troca para quem te financiou.
Ora mais uma vez: Morreu o crime de corrupção passiva, mas permanece o crime de Caixa 2 eleitoral.

Não para a nova régua, claro. Por que essa nova medida da putaria limpinha ajuda a limpar a barra suja de companheiros amigos. Usa-se um do outro lado para ajudar um do lado de cá.

É a nova régua Reinaldiana.

Hipocrisia pura!

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