E de um juiz da uma corte suprema de uma nação? O mesmo que se espera de um "juizeco", multiplicado por n vezes.
Não é desta forma que tem se comportado o Sr Gilmar Mendes.
Analisando os passos por ele até aqui, nos últimos dias, fica mais que claro sua opção por se colocar ao lado dos bandidos da nação. Vejamos:
1) O cidadão se diz favorável ao voto em lista.
Pergunta-se: a quem beneficia?
Aos cacicões dos partidos, quase todos eles enrolados em acusações cabeludas que serão julgadas também por Mendes;
2) Mendes tem dados desculpas esfarrapadas sobre o Caixa 2. Para ele, existe o Caixa 2 bonzinho, como se este não representasse sonegação. Está na Lei e Mendes além de ter a obrigação por ser juiz, conhece a Lei;
3) Ao defender o Caixa 2 bonzinho, Mendes imputa à Suprema Corte a papel de lavanderia de grana suspeita (Caixa 2 bonzinho) e também ao Caixa roubado, mas declarado falsamente para a Justiça Eleitoral que ele preside, numa clara afronta ao seu papel na defesa da Instituição que preside e a que integra;
4) Mendes jogou no lixo a tal de "liturgia do cargo" ao se reunir em convescotes, FORA DA CORTE, para se enfiar na política, o que não é de sua atribuição Constitucional. Muito do que se debate hoje na política tem grandes chances de parar nas mãos do Mendes que julga, portanto, do juiz;
5) Mendes presta assessoria informal para a Presidência de Temer, o que também não é de sua atribuição e, mesmo que fosse permitido, e não é pelo decoro do cargo, o presidente é réu em ação que corre na corte que tem Mendes na presidência e, portanto, o juíz máximo da pendenga jurídica que tem Temer como réu;
6) A faculdade de Gilmar recebe apoio financeiro de empresas com pendengas judiciais na Suprema Porcaria;
Creio que estes, e outros há, que justificariam sua demissão da Suprema Corte e alguns, quem sabe, daria cadeia.