Aquele meu amigo advogado, hoje morando em Brasília para fazer concurso para juiz, tem uma penca de amigos procuradores.
E o que corre no meio?
Que estará entre 160 a 170 o número de políticos que serão citados na Lista Odebrecht/Janot.
Aquele número que citamos antes mudou. Radicalmente.
Então temos que das 594 figuras que integram o Congresso, juntado-se senadores e deputados, 160 a 170 irão chafurdar numa lama que jorra provas irrefutáveis de todos os esgotos abertos pela Odebrecht em suas 77 delações.
E aí, surge a necessária pergunta:
Será que todo o Congresso vai chafurdar na lama criada por 160/170 vagabundos?
Será que os outros deputados e senadores que não sofreram qualquer tipo de acusação (isto não quer dizer que todos sejam limpinhos de marré de si) vão se enlamear para salvar a pele de coronéis da política?
Será que todos estes ainda limpinhos vão ser coniventes com uma turma provavelmente composta de vagabundos que, usando o poder que tem e tinham, roubaram para si mesmos?
Está na hora da parte limpa do Congresso começar a fazer a política que deve ser feita, começando por impedir que meia dúzia de canalhas encham de lama todo o Congresso Nacional, enfiando todos na mesma roubalheira transformando assim, os limpinhos em coniventes com o que Rodrigo Janot assim classificou:
"As revelações que surgem dos depoimentos (dos executivos da Odebrecht), embora já fossem presumidas por muitos, lançadas assim à luz do dia, em um procedimento formal perante a nossa Suprema Corte, nos confrontarão com a triste realidade de uma democracia sob ataque e, em grande medida, conspurcada na sua essência pela corrupção e pelo abuso do poder econômico e político."
Quem ficar de fora desta encrenca tem a obrigação primeira de não ser cúmplice de uma quadrilha que está tentando transformar todo o Congresso Nacional numa gang à serviço do crime organizado.
Author: Unknown
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