Voltou com força na boca de líderes de partidecos enrolados na Lava Jato e na suruba Brasil, apoiados por jornalistas que ainda acreditam que podem moldar os miolos de alguém, o terrorismo eleitoral sugerindo que estamos diante da possibilidade de elegermos mais um oportunista como presidente diante da situação atual de descalabro e descrédito da política que, honra seja feita, é uma obra exclusiva destes mesmos partidos políticos que resolveram abandonar a tal ideologia para se lambuzar em grana vinda de caixa 2, caixa 1 e daquela que foi roubada, de forma escandalosa, da hoje quase falida Petrobrás e de outras empresas públicas.
Vejamos: Será que eles tem razão?
Para analisar se estão errados ou certos é preciso que se leve em conta o contexto de ambas as épocas.
Vamos lá.
Na eleição de 1989 em que Collor foi eleito o Brasil vinha de uma crise econômica, fruto do desgoverno de Sarney, o mais incompetente presidente desde que o Brasil é gente, que enfiava no fuleco dos brasileiros uma inflação de 84% ao mês e mais de 4000% ao ano.
Quem viveu aquela época sabe muito bem a dificuldade de se comprar alguma coisa nos mercados.
Havia casos de corrupção? Claro. Mas nem se comparam com a presente situação. Os ladrões de então eram trombadinhas da Paulista ou da Uruguaiana em relação aos de hoje.
Era a primeira eleição direta após o fim do militarismo. O BRASILEIRO NÃO VOTAVA A MAIS DE 20 ANOS.
Me responda sem pesquisar. Vai de cabeça, tá?
Quantos candidatos concorreram no primeiro turno da eleição de 1989?
Ãh? Diz aí;
Acertou quem disse 22. Isso mesmo. 22 candidatos estavam no primeiro turno de 1989.
Segue abaixo a relação com os votos que tiveram e o percentual representativo. Eis:
Fernando Collor de Mello (PRN) - 20.611.011 30,47
Luís Inácio Lula da Silva (PT) - 11.622.673 17,18
Leonel Brizola (PDT) - 11.168.228 16,51
Mário Covas (PSDB) - 7.790.392 11,51
Paulo S Maluf (PDS) - 5.986.575 8,85
Guilherme Afif (PL) - 3.272.462 4,83
Ulysses (PMDB) - 3.204.932 4,73
Roberto Freire (PCB) - 769.123 1,13
Aureliano Chaves(PFL) - 600.838 0,88
Ronaldo caiado (PSD) - 488.846 0,72
Affonso Camargo (PTB) - 379.286 0,56
Enéas (PRONA) - 360.561 0,53
Marronzinho (PSP) - 238.425 0,35
Paulo Gontijo (PP) - 198.719 0,29
Zamir José Teixeira (PCN) 187.155 0,27
Lívia Maria (PN) - 179.922 0,26
Eudes Oliveira Mattar (PLP) - 162.350 0,24
Fernando Gabeira (PV) 125.842 0,18
Celso Brant (PMN) - 109.909 0,16
Antônio dos Santos Pedreira (PPB) - 86.114 0,12
Manoel de Oliveira Horta (PDCdoB) - 83.286 0,12
Armando Corrêa (PMB) - 4.363 0,01
Passaram para o segundo turno, como se vê na relação acima, o hoje considerado Cafajeste Geral da Nação e Fernando Collor.
Reparem: Estavam na relação de candidatos nomes como Mário Covas, Ulysses Guimarães, Roberto Freire, Aureliano Chaves, Fernando Gabeira, Ronaldo Caiado e Aureliano Chaves.
Pergunto:
Eram bons nomes? Claro que sim. Eu votei em Mário Covas. Mas fui vencido.
Mais uma pergunta: Por que estes tais bons nomes não chegaram ao segundo turno? Ora, por que não convenceram o eleitor. Simples.
Agora vamos para outro ponto.
O governo Collor foi um desastre. Mas teve algumas coisas boas, por exemplo, no setor automobilístico (carros brasileiros eram, segundo ele, carroças. E eram de fato); Deixou-nos uma inflação sem limites, sequestrou nossa poupança, desarranjou mais ainda o descalabro fincanceiro herdado de Sarney por aceitar as teorias malucas de Zélia Cardodo de Mello e foi impinchado.
Aqui uma grande diferença.
Collor foi impinchado por causa de uma miserável Fiat Elba. O dinheiro que havia metida a mão junto com PC Farias provinha de sobras de uma campanha milionária que não foi declarada para a justiça. Mas ele não foi impinchado por esta grana, mas sim pela Fiat Elba.
COLLOR FOI ELEITO DE ACORDO COM O QUE DITAVA A DEMOCRACIA.
Se seu discurso era fajuto, como sempre foi o de LuLLa e da Anta, isso era problema dos outros candidatos que tinham a obrigação de desmenti-lo. Não fizeram, perderam.
No segundo turno Collor levou por que usou contra LuLLa os mesmos métodos sujos que LuLLa e seu PT sempre usaram contra adversários. E quer saber? Fez bem.
Collor tinha como mote de campanha presidencial o fim dos Marajás, resultado do que aplicou quando governou Alagoas. Onde está o aventureiro?
O grande aventureiro da eleição de 89 era LuLLa e não Collor. Hoje se tem plena ciência do que seria o LuLLa mais radical daquela época quando comparado ao LuLLa ladrão de hoje. Além de ladrão seria, possivelmente, um ditadorzinho de merda destes que ainda sobrevivem na América Latina.
Agora de que aventureiros falam os terroristas eleitorais de hoje?
De LuLLa, o ladrão que deseja voltar?
De Bolsonaro, representante de uma tal de direita radical?
De Caiado que não confirma nem desmente suas pretensões?
Agora suponhamos que os terroristas de plantão estejam certos quanto à possibilidade de elegermos um aventureiro e daí eu pergunto:
DE QUEM SERIA A CULPA SE UMA COISA DESTAS VIER A ACONTECER?
Ora dos partidos políticos que decidiram atuar como quadrilhas, de falsos líderes da inexistente oposição que também se lambuzaram na grana roubada dos cofres públicos, de safados que, fantasiados de políticos, sempre atuaram como bandidos e de grande parte da imprensa que abriu mão de exercer seu nobre papel de contar a verdade para o povo por que se vendeu de forma covarde para os ladrões.
Ainda bem que temos a Operação Lava que vai, aos poucos e com competência desmistificando certas afirmações e certas personalidades que se vendem como anjinhos sempre preocupadinhos com os destinos da nação.
Author: Unknown
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