Bipolaridade temerosa.

A velhice nos traz aspectos interessantes e outros nem tanto.
Não vou discutir os não interessantes por sua obviedade.
Fico, então, com aqueles que nos trazem certo orgulho de sermos mais, digamos, "experientes".

Na velhice aprendemos a não confiar tanto nas pessoas no que eles dizem ou mostram.
Aprendemos também, e esta é uma das mais importantes, a entender que a verdade sempre tem 3 lados.
Quem está certo, quem está errado e quem está com a razão.

Tenho dito aqui que Temer, o sujinho, é o único sujeito na face deste Brasil varonil que pode levar Michel, o aspirante a estadista, para o fundo de um buraco de proporções gigantescas.

Enquanto Michel entoa deliciosas músicas para os ouvidos dos brasileiros de saco cheio da era petralha, Temer, nos bastidores, age "vagabundamente" para salvar a si mesmo e aos seus ladrões de estimação, nem que para isso tenha que salvar os clássicos traficantes de grana pública vermelhos, capitaneados pelo maior ladrão que esta nação, desde que ainda era um inesperado obstáculo no caminho português para as Índias, colocou na posse de todos os cofres da nação.

Seu líder de governo na Câmara, André Moura, que fala em nome do governo, fecha acordos partidários em nome do governo, comanda a base aliada em nome do governo e faz mais outras coisas EM NOME DO GOVERNO, apresenta um miserável projeto de "leniência" que vai liberar geral para os bandidos que a Operação Lava Jato está enfiando em cana. Todos indistintamente.

No senado de Renan 12 Processos Calheiros, que ainda está no posto por leniência da Suprema Corte, anda a passos largos projetos horrorosos não só para a lava jato, mas para o Brasil.
O desgraçado que já deveria estar em cana, quer por que quer fazer andar o projeto que abuso de autoridade, enquanto faz vista grossa para a legalização do jogo no Brasil que será, sem dúvida alguma, paraíso para máfias de todo o mundo, inclusive a tupiniquim.

Deus queira que prevaleça, na velhice deste velhote aqui um aspecto ruim, trazido pelo passar inexorável do tempo, que é a senilidade, permitindo que eu veja coisas onde elas não existem.

O diabo desta possibilidade é que eu não estou senil. Ainda.

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