O BRASILEIRO, ENFIM, ESTAVA COMEÇANDO A TOMAR VERGONHA NAS FUÇAS.
No sábado, antes da votação, até pensei em escrever algo tecendo loas à "conscientização do eleitorado" que, ao que parecia, iria dar um show de democracia quando estivesse diante das urnas.
Depois dei uma parada e lembrei o fiasco das pesquisas eleitorais em eleições passadas, das manipulações pela porcaria comandada por Coimbra e o puxa-saquismo de um Datafolha que sempre reservou algumas surpresinhas em seus levantamentos.
Desisti e resolvi esperar o fim, pelo menos, desta primeira fase das eleições.
E aí, estampou uma realidade que se choca frontalmente com a animação que vejo nos meios de comunicação.
Quer um exemplo do que estou a dizer?
Vamos ao meu estado do Rio. (GRÁFICO NO FIM DO POST)
Nada de mais desgraçado poderia nos acontecer do que o resuluado que saiu das urnas. Entregar o governo de uma cidade como o meu Rio nas mãos de um Edir Macedo ou dos Black Blocs de Freixo é passaporte seguro para os quintos dos infernos.
Mas ver que isso pode ter acontecido por que 42.54% dos eleitores cariocas resolveram ficar com a devida bunda em seus sofás tirou de mim todas as alegrias possíveis sobre uma pretensa "conscietização do eleitorado".
E este fato acontecido no Rio se tornou um fenômeno nacional. Quase a metade dos eleitores das grandes cidades resolveram acomodar suas bundas em seus sofás e não foram cumprir com o seu dever cívico de escolher aquele que vai representá-lo em sua cidade.
É simplesmente deprimente. É nojento assistir esta irresponsabilidade sem que um dose extremada de nojo tome de assalto este velhote aqui.
Crivela e Freixo vão para o segundo turno com 17.20% e 11.30%, respectivamente, do eleitorado total do Rio de Janeiro. O total de votos recebidos pelos dois, somados, não chega nem ao razoável percentual de 30% dos eleitores aptos a votar.
UMA VERGONHA!
Por causa desta irresponsaqbilidade o Rio de Janeiro está com dois possíveis destinos traçados:
Ou vai se transformar numa filial da igreja fajuta de Edir Macedo
ou no paraíso dos terroristas de Freixo e seu PSOL.
