Decisões tomadas no curso dos últimos anos demonstra, de forma cabal, que não estão à altura do cargo que ocupam.
Decisões contraditórias, desrespeito para com artigos claros e insofismáveis lavrados na Constituição Brasileira, supressão de artigos de leis e regimentos internos para fundamentar decisões no mínimo contestáveis, intromissão indevida em outros poderes, decisões complemente fora do regime legal caracterizando-se em atos de pura exceção (caso Eduardo Cunha), interpretação caolha de regimentos internos e capítulos dos códigos legais, tem sido de uma frequência assustadora.
Agora, no calor de operações que estão desnudando a face suja deste país, coisa sabida e percebida por todos faz tempo, lá vem mais uma vez a Suprema Corte a adquirir uma face conspiratória que depõe contra a própria instituição, e que acaba depondo quase criminosamente, também, e muito mais ainda, contra a caminhada para um Brasil menos imundo.
É de se perguntar:
Sendo a Instituição STF o último reduto da justiça, a quem cabe a palavra final, quem pode consertar suas lambanças?
Quem pode barrar suas sandices e atos de prepotência, cometidos ao arrepio da Lei e do que nos diz a Constituição?
Quem pode, se um colegiado que já deu mostras de decisões erráticas e suspeitas, desfazer estas Supremas e suspeitas Cagadas?
Ninguém.
Decisões do STF não se discutem. Devem ser cumpridas.
Viramos, grosso modo, uma Venezuela onde o ditador de turno encontra abrigo para suas sandices. A diferença é que na Venezuela há um ditador e seu exército, enquanto aqui há o pleno exercício da democracia.
É de se crer, então, que estamos numa ditadura judiciária que faz o que bem lhe aprouver o telhado, em detrimento daquilo que é mais que necessário se quisermos, de fato, ser um país com democracia respeitável. E isto, lamentável sob todos os aspectos, não está ocorrendo.
E, mais uma vez, esta culpa recai sobre os ombros do petismo canalha de LuLLa ao escolher, para integrar a corte, quem não tem vergonha de agir desta forma.
Em última análise, cabe ressaltar que o legislativo, principalmente o senado a quem cabe julgar impeachment dos senhores da Toga Suprema, poderia se arvorar da atitude de tentar modificar este estado de coisas.
Mas aí nos vem mais uma indagação:
Como agir assim se grande número de parlamentares são interessados importantes deste comportamento Superior imundo, muitos dos quais com processos debaixo da toga destas raras excelências?
A operação Lava-jato está demonstrado que é fácil obtermos uma justiça nos moldes daquela exercida em países muito mais desenvolvidos que nós. Dura, competente, baseada em provas irrefutáveis, célere, atual, conectada, tecnológica e que não se importa com o tamanho de poder do criminoso, nem com sua abarrotada conta bancária, muitas das quais com grana roubada do suor de todos os brasileiros.
Basta, para isso, atuarem com denodo em suas respectivas profissões, cargos e na missão que cada um deles tem, lastreados que são no tal de arcabouço jurídico posto à disposição de todos.
E está demonstrando com sua atuação, também, que este é o tipo de justiça que a população quer, deseja e apoia.
Haja vista as inúmeras demonstrações de carinho e respeito que recebe o juiz Sérgio Moro por onde passa, o que não acontece com, por exemplo, essa gente Superior que se abriga na Suprema Porcaria Brasileira.
É assim por que a população tem plena ciência de que Sérgio Moro não um justiceiro de toga que sai cometendo arroubos para ficar bem na fita, mas alguém que exerce com galhardia a sua função o que, no fundo, é uma obrigação de todos os que exercem o mesmo cargo que o amado e idolatrado magistrado.
Resta-nos, pois, uma única solução. As ruas.
Este processo cretino de golpe judiciário tem que começar a ser "gritado" nas ruas. Foram as manifestações que começaram estas mudanças e, somente elas, podem dar prosseguimento às mudanças que ainda são necessárias.
Já ficou mais que demonstrado o poder que tem o meio fio diante de canalhas, sejam eles parlamentares ou deuses do olimpo jurídico.
Com certeza este "golpe cretino" armado nas coxias luxuosas de suas ecelências pode e deve ser abortado pelo grito ensurdecedor da nação.
Portanto, meninada, é hora de lotar as ruas para exigir o que nos é de direito.
Que esta esculhama togada sinta o bafo de nossa força nas dobras de suas togas.