"Não mecham com nossos bandidos de estimação."
Tófolli, se não fosse petralha, aconselharia os advogados de Berrrrnarrrdo, para recorressem primeiro ao STJ ou ao TRF-SP. Atropelou a instância recursal legítima nos embates com a primeira instância.
Tófolli, se não fosse petralha, não usaria o Mensalão como base de sua decisão. Tófolli participou daquele julgamento e sabe que há grandes diferenças entre um caso e outro.
No Mensalão do LuLLa os fatos se originaram numa CPI onde não foram realizadas investigações profundas como acontecem nestas operações do momento. E, mesmo assim, muitas provas que foram conseguidas pela CPI foram devidamente escondidas.
Tóffoli também sabe que as condenações dos culpados deve ser creditada ao empenho de Joaquim Barbosa.
As ausências de prisões preventivas no Mensalão do LuLLa não aconteceram por vários motivos. As poucas investigações que ocorreram não conseguiram documentos conclusivos de acusados que tentaram e atrapalharam as investigações. Não havia no Mensalão do LuLLa escutas, cooperações internacionais e mais uma parafernália de meios de ontenção de provas como existem nas Operações atuais.
Enfom, Tófolli manda um recado claro para todos os juízes de primeira instância que estão realizando suas funções com denodo e profissionalismo:
NÃO MECHAM COM NOSSOS BANDIDOS DE ESTIMAÇÃO.
Tófolli quer acabar com a Lava-jato.
Se eu fosse o juiz, faria o mesmo que Moro fez com o STF.
Mandava prender de novo.
Com a decisão de Tófolli muitos bandidos presos agora pela Operação Custo Brasil, um vergonhoso assalto ao trabalhador, ganharão liberdade.