Já quem vê Rodrigo Janot fazendo tem a plena certeza de que ele fala muito e faz pouco.
E o pouco que faz, em algumas casos, merece severa reprimenda.
Noutro dia num destes convescotes de que participou, Janot se disse um pistoleiro. Quando perguntado se não temia retaliações, o cowbói da PGR disse que dorme com uma pistola varregada e mais dois carregadores com 15 projéteis cada um.
As páginas policiais estão cheias de defuntos que dormem exatamente como Janot.
Hoje, o falastrão deitou de novo falação.
Vejamos o que disse o cidadão em questão:
"Algumas vozes reverberam o passado e ensaiam a troca do combate à corrupção por uma pseudo-estabilidade, a exclusiva estabilidade destinada a poucos. Não nos sujeitaremos à condescendência criminosa: não é isso que o Brasil quer, não é disso que o país precisa. Chegou a hora de quebrarmos também os grilhões do patrimonialismo, de nos libertarmos de um modo de ser que não nos pertence, daquele malfadado jeitinho associado à corrupção da lei que não traduz nossa verdadeira natureza. É hora de nos desvencilharmos da cultura de espoliação e do egoísmo. O país fartou-se desse modelo político."
Será que não havia na platéia algum abelhudo para lhe fazer algumas perguntas?
Por exemplo:
- Como andam os processos dos graudões do petismo? Não vale falar de Cunha.
- Como andam os processos de Renan?
- Como andam os processos da GovernAnta?
Janot fala demais e faz de menos. Muit de menos.