O problema da segurança neste Brasil repleto de facções presentes em todos os locais para os quais se apontam as fuças é muito, muito mais sério do que supõe a vã e erudita filosofia de nosso temerário Presidente.
Em 1983, no governo Brizola, foram criados dois programas que foram a raíz da falta de segurança em que hoje vivemos.
Um se chamava PROFACE - Programa de Favelas da CEDAE e o outro se chamava CADA FAMÍLIA UM LOTE.
Um dava infraestrutura aos locais tomados por posse e outro regularizava espaços invadidos do Estado do Rio de Janeiro.
No primeiro governo Brizola existiam as favelas que eram símbolos de uma era, como por exemplo a Mangueira onde se podia "ficar pertinho do céu". Existiam no máximo umas 72 favelas decantada em versos e prosas pelos sambistas da época.
Ao deixar seu segundo governo as favelas já contavam em mais de 300 e com uma agravante saída dos miolos de Nilo Batista que era a PROIBIÇÃO DA PM SUBIR NAS FAVELAS.
Ora, sua complicada geografia, virou paraíso de traficantes e bandidos. É surreal que a zona mais valorizada da cidade do Rio de Janeiro tenha uma das mais violentas e perigosas favelas do Estado que é a Rocinha.
Hoje os complexos de favelas que se espalham Brasil a fora se constituem em um estado paralelo comandado com mãos de ferro por quadrilha que se organizaram, no crime, mais que os Estados na tarefa de combatê-lo.
O conluio, a complacência e a participação efetiva de representantes do poder judiciário na parte legal do crime organizado é uma evidência sobre a qual não restam dúvidas.
A participação de agentes da polícia, ora cooptados pelos traficantes, ora inseridos na corporação pelos próprios traficantes, também carece de dúvidas.
E a classe política que tem se mostrado como uma quadrilha tão ou mais perigosa que qualquer que filialzinha do PCC ou do CV, abrigadas nas milhões de favelas Brasil a fora.
Sobra, por fim, os grupelhos "vigilantes do políticamente correto" que se mostra eficaz para liberar bandidos e completamente ausente quando a dona Mariazinha toma porrada do maridão safado.
Toda essa baboseira parida pela pressa em dar respostas ao grito dos honestos não vai dar em nada.
O que estamos assistindo neste momento, dá nojo.
Um bando de oportunistas puxando bandeiras para suas causas.
O único sujeito que falou a coisa certa foi o governador de Manaus. SÃO BANDIDOS. Tanto os degoladores, quanto os degolados.
No Rio já se pedem a liberação de 400 anjinhos (ou seriam INFRATORES?) presos (ou seria APREENDIDOS?).
Temos que acabar com a hipocrisia.
Um estado de direito vive sob a égide do ESTADO DE DIREITO.
Quem comete crime deve ser punido e afastado da sociedade para que a sociedade que não comete crime não seja punida e nem tenha seus INALIENÁVEIS DIREITOS roubados por criminosos.